A qualidade é algo que deve estar entre as preocupações primárias de qualquer empresa. Tanto nos processos em si, quanto no controle de resultados, é necessário ter ciência dos pormenores que indicam a qualidade por meio da análise e de mensurações dos procedimentos realizados. Para isso, existem as chamadas ferramentas da qualidade.
Você sabe o que são, como e por que surgiram? Neste artigo explicaremos detalhadamente. Confira!
Como e porque surgiram as ferramentas da qualidade?
Com as transformações constantes dos processos produtivos e até mesmo dos próprios consumidores, a qualidade nunca foi um fator de tanta importância quanto é hoje. Tanto seu controle, quanto sua análise e sua aplicação aos processos são extremamente cobrados da empresa interna e externamente.
As ferramentas da qualidade foram criadas por autores como William Deming, Kaoru Ishikawa e Walter Shewart, entre outros, e são tentativas de promover mais controle de processos industriais, entre outros, e uma gestão de qualidade mais eficiente. As principais são sete:
1. Histograma
O gráfico de barras facilita a visualização das variáveis de qualquer problema, ajudando a verificar suas causas. Dessa maneira, é mais fácil ter pleno entendimento da situação e agir a fim de resolvê-la com as melhores alternativas. Também é conhecido como diagrama ou distribuição de frequências.
2. Diagrama de Pareto
Precursor do princípio 80/20, trata-se de um recurso que ajuda a reconhecer de maneira mais eficiente e gráfica os problemas existentes. Assim é possível classificá-los e gerar uma ordem de importância para solucionar as diferentes etapas.
3. Folha de verificação
Todos os processos sofrem variações, e ter um histórico de como elas ocorrem é essencial para compreendê-las e entender suas influências sobre processos específicos. Ela é muito usada no começo dos processos, para que seja possível recolher boa quantidade de detalhes e dados com o objetivo de identificar potenciais problemas futuros.
4. Fluxograma
O fluxograma é uma das mais conhecidas ferramentas da qualidade. Ele auxilia a gestão mostrando de maneira gráfica e visual toda a estrutura de um processo. Os símbolos representam o meio de funcionamento, o fluxo e a natureza dos procedimentos de maneira simples, direcionando todas as etapas e equipes envolvidas nas ações.
5. Diagrama de dispersão
Comparadas duas variáveis quantitativas, o diagrama de dispersão permite certificar o gestor da existência de alguma relação entre elas por meio de fatores mensuráveis, como horário, volume, velocidade e pressão, entre outros. É considerado uma das ferramentas mais complicadas de compreender e lidar.
6. Carta de controle
Um dos aspectos mais difíceis de entender quando o assunto é um processo é a sua estabilidade. É isso que a carta de controle, ou controle estatístico de processo, torna viável. Além disso, ela ainda expõe as variações do procedimento e é o que há de melhor para elaborar e apresentar estatísticas de tendências e controle das atividades.
7. Diagrama de Ishikawa
Conhecido também pelo nome de diagrama de causa e efeito ou gráfico da espinha de peixe, devido ao formato gráfico com que se apresenta, foi elaborado por Kaoru Ishikawa e seu principal objetivo é gerar compreensão em relação a um problema e todas as suas causas possíveis.
Dessa maneira, permite que seja possível listar os efeitos e distribuí-los em categorias pertencentes a: método, mão de obra, material, meio ambiente, medida e máquina.
Gostou de saber mais sobre as ferramentas da qualidade? Aproveite e leia a respeito no blog da Murrelektronik!