Downtime: como reduzir o tempo de inatividade

Downtime: como reduzir o tempo de inatividade

A produção industrial depende de um fluxo operacional contínuo e eficiente para garantir produtividade e competitividade. No entanto, o downtime é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas.

Quando uma linha de produção é interrompida, seja de forma planejada ou inesperada, há impactos diretos na produtividade, nos custos operacionais e até na reputação da empresa. 

Segundo dados da Siemens, as empresas da Fortune Global 500 perdem, em média, 11% de sua receita anual devido a paradas não programadas, totalizando prejuízos de US$ 1,5 trilhão por ano.

Mas o que exatamente é o downtime? Quais são seus diferentes tipos e como ele afeta a indústria? 

Neste artigo, exploramos os impactos do tempo de inatividade, os principais desafios enfrentados pelas manufaturas e estratégias eficazes para minimizar perdas operacionais.

O que é downtime e quais são os seus tipos?

O que é downtime e quais são os seus tipos?

O downtime refere-se ao tempo em que um equipamento, máquina ou sistema fica inoperante, seja por falhas, manutenções programadas ou problemas inesperados. Ele pode ser classificado em dois tipos principais:

Downtime programado

O downtime programado ocorre quando a interrupção da produção é planejada, permitindo que as operações sejam ajustadas sem grandes impactos negativos. Esse tipo de parada pode ser necessário para:

  • Manutenção preventiva, garantindo que os equipamentos operem em perfeitas condições.
  • Troca de peças e upgrades tecnológicos, a fim de otimizar a eficiência produtiva.
  • Reconfiguração de linhas de produção, para atender a novas demandas do mercado.

Quando bem gerenciado, o downtime programado minimiza perdas e melhora a vida útil dos equipamentos.

Downtime não programado

Já o downtime não programado acontece quando uma máquina ou sistema falha inesperadamente, causando interrupções inesperadas. Esse tipo de inatividade é altamente prejudicial, pois:

  • Aumenta os custos de produção devido ao tempo ocioso das equipes.
  • Pode comprometer prazos de entrega, impactando clientes e fornecedores.
  • Gera custos elevados com reparos emergenciais e substituição de peças.

Ainda de acordo com a Siemens, as indústrias registram, em média, 20 incidentes de parada por mês, resultando em 25 horas de inatividade durante esse período. Esses dados demonstram como o downtime não programado pode representar um risco significativo para a estabilidade operacional.

Os impactos do downtime na indústria

Como é de se esperar, o tempo de inatividade pode causar perdas financeiras e operacionais significativas, prejudicando desde a rentabilidade até a competitividade da empresa no mercado:

Perdas financeiras elevadas

O custo médio de downtime por planta industrial é de US$ 129 milhões ao ano, sendo que alguns setores, como a indústria automotiva, chegam a perder mais de US$ 2 milhões por hora de inatividade.

Queda na produtividade

A cada parada inesperada, a empresa perde horas preciosas que poderiam estar sendo utilizadas para produção, impactando os prazos e a capacidade de entrega.

Aumento dos custos de manutenção

Quando os reparos são feitos apenas de forma corretiva, os custos tendem a ser muito mais elevados do que em um sistema de manutenção preventiva.

Risco de atrasos na cadeia de suprimentos

Com a globalização da manufatura, uma única parada pode impactar toda a cadeia produtiva, gerando gargalos logísticos e afetando parceiros comerciais.

Impacto na reputação da empresa

Falhas operacionais recorrentes podem afetar a confiabilidade da marca, prejudicando contratos e parcerias estratégicas.

Frente a esse cenário, é mais do que necessário adotar estratégias eficazes para minimizar o tempo de inatividade e garantir a máxima eficiência operacional.

Como reduzir o tempo de inatividade na indústria

Para mitigar os impactos do downtime, as indústrias devem adotar práticas que vão além da simples correção de falhas. A seguir, destacamos estratégias essenciais para minimizar o tempo de inatividade e garantir maior produtividade.

1. Implementação de manutenção preditiva

A manutenção preditiva utiliza sensores e inteligência artificial para monitorar continuamente o estado dos equipamentos, prevendo falhas antes que elas ocorram. Esse método reduz em até 50% o downtime não programado, permitindo ações corretivas antes de uma falha completa.

2. Monitoramento remoto e IoT

A aplicação de dispositivos IoT (Internet das Coisas) no chão de fábrica permite um acompanhamento em tempo real da performance das máquinas, garantindo uma resposta rápida a possíveis falhas e otimizando processos operacionais.

3. Gestão eficiente de peças sobressalentes

Ter um inventário organizado de peças críticas evita atrasos na manutenção. A falta de componentes específicos pode prolongar o downtime por dias ou até semanas, aumentando os prejuízos.

4. Automação e digitalização de processos

Automação e digitalização auxiliam na padronização da produção, evitando erros humanos e reduzindo a necessidade de intervenções manuais. Isso melhora a eficiência operacional e reduz falhas inesperadas.

5. Identificação eficiente de componentes industriais

Outra estratégia fundamental para reduzir o tempo de inatividade é garantir a identificação clara e durável de componentes industriais, facilitando a localização e substituição rápida de peças durante as manutenções.

Veja também: Identificação de painéis elétricos conforme NR10

O papel da identificação industrial na redução do downtime

O papel da identificação industrial na redução do downtime

A identificação eficiente de componentes é um fator essencial para evitar atrasos na manutenção e reduzir o tempo de inatividade. Em um ambiente industrial, a falta de etiquetas resistentes e em posição de destaque pode comprometer a rastreabilidade de equipamentos, dificultando reparos e substituições de peças.

Etiquetas metálicas: resistência e durabilidade

Para garantir a legibilidade das informações ao longo do tempo, a indústria precisa contar com etiquetas resistentes a condições severas. As etiquetas metálicas são ideais porque:

  • São ideais para a gravação a laser;
  • Suportam altas temperaturas e produtos químicos sem perder a legibilidade;
  • Não desbotam nem se desgastam com o tempo, garantindo identificação permanente;
  • Facilitam a rastreabilidade de equipamentos, reduzindo atrasos na manutenção.

Dessa forma, investir em um sistema de identificação eficiente não só melhora a organização dos ativos industriais, mas também minimiza os impactos das falhas inesperadas e agiliza processos operacionais.

O downtime continua sendo um dos principais desafios da indústria… 

Para mitigar os impactos do downtime, é essencial adotar estratégias preditivas, automação e soluções inteligentes de identificação industrial.

Ao implementar tecnologias de monitoramento, manutenção preditiva e rastreabilidade eficiente, as empresas podem reduzir custos, evitar falhas inesperadas e garantir um fluxo de produção contínuo.

Se a sua indústria busca formas de minimizar o tempo de inatividade e otimizar processos produtivos, investir na identificação adequada de componentes com etiquetas duráveis pode ser um diferencial estratégico.

Afinal, quanto menor o tempo de inatividade, maior será a produtividade e a competitividade do seu negócio!

Impressora de etiquetas industriais

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