Indústria Automobilística, portas de veículos

Recuperação da Indústria Automobilística no Brasil

Você achou que a Indústria Automobilística não iria se recuperar? Sinto muito em dizer, mas os números mostram que a partir de 2017 o setor automobilístico vai passar por um crescimento considerável, segundo informações de pesquisas.

Nos últimos anos a Indústria Automobilística passou por fortes crises e como dizem: “só os fortes sobrevivem”. Após alguns anos sofrendo com a crise eis que surge uma luz no fim do túnel…

Uma reportagem do site Automotive Business relata que o pior momento do setor automotivo já passou e como dito acima, o mercado começa a se recuperar já em 2017. Segundo estudos da IHS Markit, o crescimento de vendas será de 0,4% este ano, de 3% no ano que vem 4,6% em 2019 e de 7,2% em 2020. Já a produção terá um ritmo diferente, com crescimento 10, 5% em 2017, de 4,5% em 2018, de 2,1% em 2019 e de 3,9% em 2020. A IHS Markit mudou sua expectativa de 2,52 milhões de veículos leves para 1,99 milhão para este ano. “A capacidade atual do mercado é de 2,5 milhões”, observou, mas o PIB deverá crescer minimamente, de 0,1% a 0,3%, de forma que não ajudará muito num cenário de queda da taxa de juros (abaixo de 12%) e da inflação (abaixo de 5%).

O faturamento da indústria automobilística brasileira passou R$ 184 bilhões em 2014 para R$ 156 bilhões em 2015 e depois caiu para R$ 139 bilhões em 2016. Mas o primeiro trimestre de 2017 trouxe um faturamento de R$ 33 bilhões, o que representa um crescimento de 5,7% perante os R$ 31 bilhões faturados nos primeiros três meses do ano passado. Em 2014 e 2015 o faturamento no primeiro trimestre foi de R$ 41 bilhões e R$ 38 bilhões, respectivamente.

Temos gráficos que mostram o levantamento da indústria em comparação com outros países:

Brasil X Argentina

As economias do Brasil e da Argentina estão estreitamente interligadas, já que a Argentina é o maior cliente do Brasil e 60% das exportações de veículos leves reunidas na Argentina são enviadas para o Brasil. Brasil deverá contribuir com 76,7% e 77,3% para a assembleia sul-americana em 2017 e 2023, respectivamente. Espera-se que a Argentina contribua 18,3% e 18,4% para a montagem sul-americana em 2017 e 2023, respectivamente.

Gráfico de montagem Brasil X Argentina

Brasil X Argentina – Visão da montagem por país: Brasil e Argentina – fonte PwC Autofacts®

A reportagem nos mostra em detalhes como vai ser os próximos anos da Indústria Automobilística e como mostra os números, o Brasil vai ter um crescimento bem considerável em comparação com os anos anteriores.

Em 2014 o G1 lançou uma pesquisa mostrando o número de quem possuem carro e vendo esses resultados pude observar o quão absurdo são os números, e em comparação com os dias de hoje o Brasil está atingindo 6 milhões de carros. Será que tem algum problema tudo isso de carro?

Os carros são os veículos que mais rodam nas vias da capital paulista: eles representam 70% da frota de 8,3 milhões de automotores, que inclui motos (13%), caminhões (1,9%) e ônibus (apenas 0,5% do total). Algumas Estatísticas mostram que, entre janeiro e dezembro de 2016, a cidade de São Paulo ganhou 114,8 mil carros. Na média, foram acrescidos à frota, por mês, 9,5 mil automóveis. Caso esse patamar permaneça estável, em setembro deste ano o município atingirá o seu simbólico carro de número 6 milhões.

Entre os anos 1970 e meados da década de 2000, o número de veículos variou 400%. No mesmo período, a infraestrutura aumentou apenas 21% ou seja, o numero de veículos aumenta tanto que a cidade não consegue acompanhar e assim prejudica totalmente tanto as pessoas quanto a própria estrutura da cidade.

No dia a dia, encontramos diversas cenas e uma delas que eu achei a mais engraçada e muito comum é o trânsito. Mas como assim o trânsito? Seguinte, com o crescimento da população, crescimento dos automóveis e uma “estabilidade” comparada ao crescimento das demais situações, têm uma causa nobre conhecido como congestionamento, ou seja, o transito na maior parte das situações, ocorre pelo excesso de carros em conjunto e pela falta de espaço para transitar e então basicamente assim que o transito toma conta das cidades.

Um fato curioso que ocorreu em pesquisas nos anos anteriores é que são Paulo não é a capital brasileira com maior índice de motorização e sim as cidades: Curitiba, Belo horizonte e Florianópolis.

Diz um professor da FEI em uma pesquisa que: a população só vai ficar mais atraída pelo transporte publico quando a malha metroviária for significativamente ampliada. A solução apresentada por ele é que o metrô deveria ter no mínimo 200km de extensão e hoje em dia conta com 77,4 km.

Voltando para o foco da indústria automobilística, com a melhora do mercado nos próximos anos, a economia do Brasil também pode oferecer uma melhora e começar a crescer, ou seja, a indústria esta ajudando para que a economia volte a ter uma estabilidade.

O IBGE mostra que em 2016 a indústria automobilística estava – 24,5% um numero bastante negativo e hoje, fazendo uma comparação os números mostram que esta +25,5% ou seja, esta acontecendo uma recuperação no setor automobilístico.

Outro exemplo gráfico:

O programa Inovar Auto foi bem sucedido em reduzir as importações ao longo dos anos, no entanto, ainda há margem para melhorias em um saldo de exportação muito necessário que pode aumentar a utilização no país.

Brasil - Competitividade da produção local. Fonte Pwc ®

Brasil – Competitividade da produção local. Fonte Pwc ®

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Um forte abraço e até a próxima, e lembre-se, que aqui no blog você pode encontrar diversos assuntos relacionados ao tema e se quiser o contato de um consultor não deixe de solicitar uma ligação!

 

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