Um painel de automação bem projetado é o “cérebro elétrico” da sua operação. Quando os componentes certos trabalham de forma integrada, você ganha previsibilidade, reduz paradas e prepara a fábrica para as demandas da Indústria 4.0.
A seguir, você encontra um guia didático para decidir o que escolher e como avaliar cada item com foco em segurança, eficiência e ciclo de vida. Confira!
O que é um painel de automação e qual sua função na planta industrial?
O painel de automação concentra proteção, comando e comunicação entre campo e controle. É nele que fontes de alimentação, dispositivos de proteção, módulos de I/O, interfaces de rede e elementos de sinalização organizam o fluxo de energia e dados.
Sua função vai além de “abrigar hardware”. Ele padroniza a operação, encurta o comissionamento, simplifica a manutenção e garante segurança elétrica e funcional. Um painel de automação confiável combina três pilares: seleção técnica correta, arquitetura coerente com a aplicação e documentação viva que acompanha o ciclo de vida do equipamento.
Quando esses pilares estão presentes, a planta responde melhor a variações de carga, troca de receitas, auditorias e expansões. Em outras palavras: o painel deixa de ser um risco silencioso e vira vantagem operacional.
O que avaliar ao montar ou modernizar um painel de automação?
Antes da compra, vem a engenharia. Entenda necessidades de processo, ambiente e expansão, e só então escolha componentes. A seguir, os critérios que mais influenciam segurança, disponibilidade e custo total.
Projeto e conformidade
O projeto precisa estar atualizado e alinhado às normas aplicáveis (como NR-10, NBR 5410 e NBR 61439). Isso protege as pessoas, evita passivos e cria um padrão técnico para futuras manutenções.
Documentação viva (diagramas, listas, torque, relatórios de teste) poupa horas a cada intervenção.
Ambiente e gabinete
Defina o grau de proteção do invólucro conforme poeira, umidade, lavagem e temperatura. Dentro do gabinete, organize calhas, respeite raios de curvatura e preserve espaço para ventilação. Um layout claro transforma o painel em “mapa”, não em labirinto.
Fontes e distribuição de energia
Prefira fontes eficientes, com proteção contra sobrecorrente e sobretensão. Em linhas críticas, pense em redundância e distribuição por canal com diagnóstico.
Isso estabiliza a alimentação e isola falhas, encurtando o tempo de parada.
Dispositivos de proteção
Fusíveis, disjuntores, relés térmicos e DPS devem ser compatíveis com as correntes e com a capacidade de interrupção prevista. Coordenação e seletividade garantem que a proteção atue no ponto certo, sem derrubar a linha inteira.
I/O, comunicação e integração
Avalie densidade de canais, mistura de sinais e grau de proteção dos módulos. Na rede, escolha soluções industriais e, quando fizer sentido, use IO-Link para levar diagnóstico e parametrização ao nível de sensor.
Compatibilidade entre CLP, sensores, inversores e supervisório evita “gambiarras” e simplifica a expansão.
Leia mais: Sistemas I/O: como melhorar a eficiência operacional
Organização, EMC e aterramento
Identifique cabos, separe potência e controle, e trate EMC e aterramento como parte do projeto. Menos interferência significa menos falhas intermitentes e maior vida útil dos componentes.
Suporte, TCO e fornecedor
Preço importa, mas custo total inclui comissionamento, manutenção e tempo parado. Valorize portfólio integrado, disponibilidade local, prazos de entrega e suporte técnico que realmente resolva.
Por que considerar a Murrelektronik como fornecedora completa?
A Murrelektronik oferece um ecossistema integrado do painel ao campo.
Na prática, isso significa comissionamento mais curto, diagnósticos visíveis no ponto de uso e uma base pronta para evoluir sem refazer o que já está funcionando.
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