Quando falamos em aplicações onde a tensão de alimentação é 12, 24 ou 48VDC é bem comum encontrarmos disjuntores termomagnéticos curva C utilizados para protegerem os circuitos, mas disjuntor termomagnético não funciona!
Claro que quando falamos dos disjuntores temos alguns modelos mais ou menos apropriados para cada aplicação, porém o que costumamos encontrar na ampla maioria das máquinas é o disjuntor curva C.
Como já vimos no post “Qual disjuntor devo usar”, o disjuntor curva C é o menos eficaz quando o assunto é proteção, pois a sensibilidade dele é muito baixa e normalmente ele vai desarmar somente entre a 5 ou até 10 vezes a corrente nominal. Imagine que um disjuntor C6 vai desarmar entre 30 e 60A.
Temos também disjuntores muito mais sensíveis onde a sua atuação é entre 2 a 3 vezes a corrente nominal, ou seja, um disjuntor Z2 vai desarmar entre 4 e 6A.
Os cálculos que determinam qual disjuntor que é o mais apropriado para cada aplicação é complexo e dificilmente são seguidos, para saber como especificar o disjuntor correto para a sua aplicação clique aqui.
Além dos cálculos complexos existe também a questão financeira que dificulta muito a utilização do disjuntor correto, pois os disjuntores mais sensíveis e que podem ajudar na hora da proteção tem um custo bem elevado.
Então se o disjuntor apropriado é caro e o disjuntor mais barato não desarma, podemos afirmar que na ampla maioria dos casos o disjuntor termomagnético não funciona!
Não podemos relaxar quando o assunto é proteção e segurança, imagine você que para uma máquina que custa centenas de milhares de reais ou que chegam até a milhões de reais os disjuntores não chegam nem a 0,1% do valor total e este componente pode livrar de situações bem perigosas como incêndio e também situações pouco desejadas para o fabricante da máquina ou para o usuário da mesma que é a baixa produtividade, pois encontrar uma falha como curto circuito pode demorar horas.
Mas se o disjuntor termomagnético não funciona! Como devo fazer a proteção dos circuitos de 24VDC?
Podemos afirmar isto se estivermos considerando um disjuntor curva C, mas para algumas aplicações disjuntores com curva B, Z entre outros podem funcionar em caso de curto circuito e talvez funcionem em caso de sobrecarga, mas como são pouquíssimos utilizados por causa do preço não vamos considera-los aqui.
Nossa sugestão neste caso é o disjuntor eletrônico, já abordamos este assunto no blog, para se inteirar um pouco mais leia o post sobre “as vantagens do disjuntor eletrônico.”
Como principais vantagens do disjuntor eletrônico podemos destacar a operação mais precisa, por ser micro processado e não ter dependência térmica, seu consumo de energia é mais baixo, gera menos ruído para o sistema, é mais compacto em comparação com os disjuntores convencionais, alguns modelos possuem diagnóstico integrado.
Com o avanço da tecnologia os disjuntores se tornaram ultrapassados e hoje é possível encontrar disjuntores eletrônicos com um valor bem mais acessível além de contarem com diagnóstico integrado, inclusive diagnóstico preventivo que pode ajudar no aumento da produtividade da máquina.
Neste blog você pode encontrar diversos assuntos relacionados ao tema e se quiser o contato de um consultor não deixe de solicitar uma ligação!
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