Atualmente é normal vermos os disjuntores comuns de curva C aplicados em máquinas, equipamentos e painéis em geral na indústria. A verdade é que muitos especialistas e usuários deste equipamento já o consideram ultrapassado. Mas o que vamos utilizar no lugar dos convencionais disjuntores de curva C? O Disjuntor Eletrônico!
Como já falamos em artigos anteriores onde apresentamos o disjuntor para a indústria e falamos sobre sua integração com as fontes de alimentação chaveadas, o Disjuntor Eletrônico não vem apenas para substituir o disjuntor convencional, mas também para somar recursos a sua máquina e aumentar sua disponibilidade.
Disjuntor Eletrônico X Disjuntor Curva “C”
Quando comparamos o disjuntor eletrônico com o disjuntor comum de curva “C”, podemos listar vários benefícios, dentre eles:
– Operação mais precisa;
– Consumo de energia mais baixo;
– Menor saída de “ruído” elétrico;
– Menor e mais leve;
– Menos sensível a choque mecânico, vibrações, umidade ou campos magnéticos;
– Maior vida útil;
– Tempo de reação mais rápido (vide gráfico);
Observando o gráfico, podemos observar a grande diferença na atuação de ambos os dispositivos. Por exemplo: Caso haja uma sobrecarga de 2.5A (em um dispositivo com corrente nominal de 2A), o disjuntor comum (curva “C”) não manifesta o problema e tão pouco desarma o circuito, já o disjuntor eletrônico é desarmado em aproximadamente 5 segundos em que permaneça esse estado.
O que mais impressiona no Disjuntor Eletrônico é que seu dimensionamento funciona como o do disjuntor comum, e além dos benefícios listados acima, podemos destacar outras características do Disjuntor Eletrônico que realmente fazem a diferença no dia-a-dia:
– Diversos canais com tensão DC independente;
– Intervalo de corrente ajustável (dependendo do modelo);
– Indicador de status de LED para cada canal;
– Monitoramento de corrente com aviso preventivo (o disjuntor emite um sinal de aviso assim que o canal atingir 90% da carga nominal);
– Sistema de memória para reconhecimento de falha após perda de energia;
– Reconfiguração remota com sinal de 24V DC;
– Cargas de alta capacidade de até 20.000 μF;
– Terminais com borne mola para contatos rápidos e seguros que resistem à vibração;
– Diversos módulos ligados através de sistemas de jumper para economizar fiação;
– Eficácia comprovada com mais de 500.000 unidades instaladas em campo;
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