Pouco tempo atrás, ao perguntar a um engenheiro sobre o processo de distribuição de sinal, certamente ele iniciaria a explicação citando caixas de passagens e bornes.
Antigamente, os fios que vinham do campo passavam dentro das caixas através do auxilio de bornes antes de chegar ao painel principal. Ao ocorrer uma falha, por exemplo, o responsável pela manutenção precisava dedicar um tempo para identificar a raiz do problema.
Por isso que a caixa de passagem é notada como ultrapassada. Acompanhe nosso texto e descubra como o distribuidor de sinal IP67 modificou esse processo.
Tempo de montagem
Imagine o tempo que era necessário para realizar a passagem de todos os fios provenientes do campo até a caixa de passagem, sem contar o tempo para o destino final, o CLP.
Como um dos objetivos da automação é sempre priorizar a redução de tempo nos processos, nesse caso não é diferente. Com o distribuidor de sinal IP 67, encontra-se um único cabo de 19 vias. Resultando também em redução de calhas e de tempo corrigindo falhas.
Redução de fios em campo
Assim como dito anteriormente, ao invés de 19 sinais, um para cada borne, o distribuidor passivo necessita de apenas um cabo.
Mas não acaba por aí. A redução de fios não é a única vantagem. Ao realizar essa modificação, as calhas grandes são eliminadas. Além disso, o controle para eventuais reparos facilita os processos dentro da planta industrial.
Distribuidor de sinal IP67 e a redução de custos
Pelas vantagens trazidas pelos módulos distribuidores de sinais, o custo final desses produtos é mais elevado. Isso pode assustar um pouco os engenheiros. Mas como sabemos, preço e valor são elementos distintos. O valor agregado desse material, como está sendo abordado nesse artigo, resulta em muitos ganhos para o projeto.
Esses mesmos módulos, que através de apenas um cabo transmitem o sinal, já substituem não somente os bornes e a própria caixa, mas também agilizam o diagnóstico de falhas. Ou seja, com a comparação do preço unitário, a conclusão é a redução de custos.
Fácil manutenção
Isso sim é o que funcionário do chão de fábrica realmente almeja. O tempo que ele utilizaria procurando por possíveis erros, nesse caso pode ser aplicado em outras atividades.
Imagine que esses colaboradores encontrem problemas com fio de sensor casualmente. É preciso tirar 20 metros de cabo de calhas, passar por prensa cabos e ainda soltar os fios bornes ou os parafusos.
Já com a aplicação do distribuidor, todo esse trabalho é simplificado. Como apenas um cabo fica responsável pela transmissão de dados, isso também otimiza a manutenção.
Ambiente mais limpo
Por fim, o tamanho do painel, redução de espaço e a troca de calhas por conduítes, transformam o chão de fábrica em um ambiente mais produtivo.
Um dos princípios da indústria 4.0 é substituição da manutenção corretiva pela preditiva. É exatamente esse o objetivo do distribuidor de sinal IP67.
Sistemas I/O
Ao falar de transmissão de sinal, não podemos deixar de mencionar esses módulos tão importantes.
Com o objetivo de organizar e controlar entrada e saída de dados, o sistema de IO conecta componentes como sensores e atuadores para que possam ser configurados, testados, diagnosticados e, principalmente, se comunicar efetivamente com as máquinas e o CLP, tanto para sinais digitais, como para referências analógicas.
Quer saber mais?
Assim como os distribuidores de sinais, outros equipamentos irão passar por atualizações com o modelo atual da indústria. Veja nos artigos: